2015

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dez de março!

...e tem aquela famosa frase que diz que tudo sempre acaba bem e se não está bem é porque não acabou ainda.

Aquela correria e agonia toda dias antes do casamento, tarefas não cumpridas, pai internado, pessoas da família que completariam o altar sem presença confirmada... e tudo acabou bem.

No dia minha motorista foi uma amiga, a Tania Sandri, bem tranquila. Aliás pessoa melhor para esse posto não havia. Ela me ajudou a colocar o vestido e cuidou do horário de saída para não houvesse atraso. Tudo para percorrer o trajeto com muita calma. Eu também estava muito tranquila até o instante em que ouvi a música de entrada do noivo: ♪ Smoke on the Water ♪. Sim, nossa trilha sonora foi "inusitada"!  Nessa hora meu coração disparou, eu seria a próxima a entrar, o noivo já estava lá e eu queria ser invisível para vê-lo caminhando ao altar.



Claro que comigo não poderia faltar atropelos!
A sogra, excelentíssima pessoa que deveria acompanhar o noivo, não pode vir. Soubemos disso no sábado de manhã e o Regi deixou pra resolver na hora mesmo. Ele convidou uma substituta especial, nossa amiga Cris, que foi pega de surpresa. Eram 19h50m, ela estava estacionando o carro na lateral da igreja quando atendeu a ligação do Regi: "_ Onde você está? Venha logo pra entrada porque você irá me conduzir ao altar!". Assim nesse papo reto e direto que fez a Cris tremer na hora. Ainda bem que ela não teve tempo de pensar  rsssssss. Ficamos bem contentes!
Enquanto isso minha irmã e a cerimonialista retiravam as velas no meio do caminho pois não contávamos com uma cadeira de rodas e o corredor era estreito demais. Eu, dentro do carro, estava "excomungando" a decoradora que me enviou um lixo em forma de buquê (pense numa noiva decepcionada!!!!!). Ela não conseguiu as flores que eu escolhi e não se deu ao trabalho de comprar um buquê descente em alguma floricultura. Juntou restos das flores do salão e amarrou ... além de feias estavam murchas por causa do calor. Um erro primário e imperdoável para uma decoradora que dizia amar o que faz e jurou ter muito tempo de experiência. Onde já se viu fazer um buquê com as mesmas flores da decoração da festa? Claro que vai parecer resto. O mais chato disso é que eu já havia prometido a minha amiga que o buquê seria um presente para ela. Enfim, ela aceitou-o mesmo assim. Que bom!
Às 20h recebi a notícia que um casal de padrinhos não estava presente ainda. Lá eu ligo para o casal, peço para apressar. A noiva na hora certa e os padrinhos atrasados, pode? Sorte que eu fui preparada com bolsa, celular, dinheiro,cartão, etc. Eu acho que fui a única noiva a ter uma bolsinha branca. Não entrei no altar de bolsa, claro, mas deixei no carro e depois na mesa da festa. Não quis arriscar pois uma amiga minha quando se casou ficou no meio do caminho entre o hotel e a igreja porque acabou a gasolina do carro e nem ela e nem a "amiga motorista" estavam de bolsa, ficaram sem dinheiro e sem celular.
Tudo certo, todos a postos. Entram os padrinhos, lindos, chiques e alternativos, três casais nessa ordem. A música foi ♪ Stand by me ♪ e com essa mesma canção entraram o sogro e mãe.

                                     Ronaldo de a Mãe
                                         
                                      Arthur e Darlene

                                       Calebe e Carol

                                       Andrezza e Guno


Hora do noivo: como disse antes, meu coração disparou.
Nesse momento saí do carro para encontrar meu pai e meu irmão. Eles me levaram ao altar. E eu me senti muito orgulhosa de tê-los ali comigo!
O Pai estava internado até a véspera do casório. A minha irmã resolveu "roubá-lo" da clínica por motivos que não vem ao caso agora. Foi a melhor coisa que decidimos. Em plena sexta-feira ele estava contente e andando até bem. Chamamos a fisioterapeuta para uma sessão e tudo. Eis que sábado de manhã ele levou um tombo e se machucou. Bateu a cabeça, braço...  Isso eu soube momentos antes de sair de casa já arrumada. Como a família é atrapalhada mesmo, deixaram para pensar em aluguel de cadeira de rodas na hora em que nada mais estava aberto, óbvio. A solução foi emprestar a cadeira do condomínio (lembrando da lei que obriga aos prédios a disponibilizarem uma cadeira de rodas para visitante). Quem disse que a cadeira entrava no porta-mala dos carros? Sem falar que os pés dele incharam demais e não entravam nos sapatos. Como minha mãe não é nada jeitosa ela colocou meias brancas nele com uma sandália preta .... kkkkkkkk ele estava meio Michael Jackson com aquela meia branca. Também não lembraram de tampar o encosto da cadeira que tinha a frase: Condomínio fulano de tal.  Imagine que cômico!
Assim que a porta da igreja abriu e nós três iniciamos a entrada a cadeira emperrou numa "lombadinha". Nessas horas é que lembramos da tal acessibilidade dos prédios públicos não?  Na hora comecei a rir porque meu irmão não dava conta de desemperrar a cadeira rsssss. Mas tudo foi rápido e a cerimonialista deu uma ajudinha. Fomos em frente ao som da ♪ Marcha Nupcial ♪ - (Mendelssohn) e ver as pessoas conhecidas ali, todos tão alinhados para o grande dia foi muito gratificante.
Várias pessoas comentaram que ficaram emocionadas com a entrada do trio. Hoje cada vez que olho a foto me emociono também e só agora alcancei a dimensão disso. Porém naquela hora memorizei como momento mais forte o instante que avistei o Reginaldo vindo me buscar na metade do corredor (já que não era possível seguir com a cadeira até lá na frente). Ele estava lindo, sorrindo e contente.

Acho que tanto a foto acima como na abaixo concretiza a tal frase que diz "que tudo sempre acaba bem"




Enfim, nós dois, lado a lado, rumo ao altar. Romântico se não estivéssemos numa "disputa corporal" para atrelar nossos braços. Não ensaiamos nada e não imaginei que um simples detalhe fizesse tanta diferença. Ele tentava pegar na minha mão enquanto eu tentava transpassar meu braço com o dele e tudo isso enquanto andávamos. Isso foi perceptível a todos, kkkk só nos entendemos quando chegamos em frente ao Diácono.
E o buquê? Ninguém vinha pegá-lo de minha mão e eu não poderia segurá-lo a cerimônia inteira. Aonde está numa hora dessa a tal cerimonialista? Ainda bem que contratei a de orçamento mais baixo pra não sentir arrependimento depois. Não queria nenhuma mesmo...
Só consegui prestar a atenção no diácono depois que a auxilar do fotógrafo entendeu minha súplica, através do olhar, e veio retirar o buquê. Não era ela que deveria se preocupar mas ainda bem que estava ali. Também foi ela que retirou o bicho que começou a subir pelo meu vestido. Ó por Deus! Isso eu não vi, só percebi que alguém mexia no meu vestido, achei que estavam arrumando o véu. Quem viu a lagarta (ou sei lá o que era) foi uma amiga que avisou a moça.

O Diácono foi ótimo, rápido, intenso, fez uma bonita cerimônia e citou Coríntios 13.
..."Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 1 Coríntios 13:1-2

 



Ah, antes que eu esqueça vou mencionar que a decoração da festa não foi a mesma empresa que decorou a Igreja. A Capela foi arrumada pela Andréa da Desejos, Itajaí. Ficou muito delicada, toda em branco, inclusive o tapete era de cor branca também, o que foi novidade para mim. Pena os arranjos muito altos que atrapalhavam a visão dos padrinhos e convidados. Mesmo assim devo dizer que as flores estavam bonitas, frescas e inteiras.   http://decoracoesdesejo.blogspot.com.br


O Responsável pela nossa trilha sonora foi o Músico Celso, de Balneário Camboriú. Ele usou somente o violão, sem voz, e ficou show, ficou dinâmico sem quebrar o ritmo que deve ser uma cerimônia religiosa.  Foi uma descoberta por acaso que funcionou muito bem. Só elogios, pois ele manda muito no violão e toca o que pedir. O e-mail dele é harmonyon@hotmail.com 


Entrou nossa Bridesmaid (nossa espécie de dama de aliança), a Brenda, ao som de ♪ Snow ♪ Red Hot Chili Peppers. Além dessas o músico dedilhou vários outras canções escolhidas por nós e até mesmo a música do filme Poderoso Chefão, a pedido do Reginaldo.



Foi tudo lindo!


Um comentário:

  1. Telma e Regi!! Foi com MUITO ORGULHO que entrei na igreja com o Noivo!

    Agradeço por esta oportunidade!!

    Beijos e Amo vocês!!

    Cris Nane

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