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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Paris!

      Continuando pela Europa...
      Então nós fomos a Paris!
      De dia a cidade cansa a vista. É toda parda, antiga, alguns pontos cheiram mal, é suja, tem muitos mendigos, batedores de carteiras, pessoas estressadas correndo, um trânsito maluco e muitos turistas fedorentos (principalmente os loirinhos...).
      Pegamos um sol de rachar a cabeça. Os brasileiros eram os únicos que usavam pouca roupas e desodorante, como a estação pede. Todos os outros estrangeiros usavam excesso de vestimenta, torravam ao sol, ficavam com face toda vermelha e cheiravam mal. Exceto os negros (de diversas localidades) que eram vendedores ambulantes ou taxistas. Eles cheiravam bem. O problema era com os franceses e todos de cabelos amarelinhos.
      Mesmo assim, ao chegar ao pé da Torre Eiffel me bateu uma sensação de êxtase. Sabe do tipo ... eu estou aqui???? Uauuu!!!! Tudo faz parte da aula de história! Parecia mentira que eu estava lá. Ela é medonha de dia, uma construção marrom cor de sujo, uma imensa estrutura de ferro com rede de proteção em várias partes para não cair fuligem na cabeça dos visitantes ... creio eu. Contudo fiquei satisfeita com a visão.
      Chic, me senti chic no último.
      Eu não entendo nadinha de francês e meu inglês é ruinzinho. Tenho dificuldade em ouvir e vergonha de pronunciar a língua. A solução, além das mímicas, foi usar uma caderneta e escrever as frases em inglês. Funcionou.
      Essa história que na França ninguém se esforça pra te entender e ninguém fala inglês é lenda. Claro que não saímos do roteiro turístico e não usamos transporte normal nem metrô. Só andamos de táxi e os motoristas são bacanas, quase todos estrangeiros e costumam ser muito pacientes. Alguns falam espanhol e outros até arriscam um português de Portugal. Em restaurantes, lojas, hotéis é sempre possível achar alguém que converse em inglês ou espanhol. Sem falar que você esbarra em brasileiros por toda parte.
      A noite chegou, num clima muito gostoso e a cidade de Paris ficou lindaaaaaaaaaa. Toda iluminada, mais calma, menos carros e mais pessoas a pé ou de bicicleta.
     Bateu meia-noite e estávamos embaixo da Torre novamente ... primeiro contemplamos de dia e depois presenciamos as luzes de cor azul que piscou na madrugada.
     Como tive pouco tempo não pude conhecer o Museu do Louvre, nem passear pelo rio Sena de barco. Aliás tão romântico aquele rio. Passei por todos os lugares turísticos e fotografei tudo mas muitos não entrei, como a Catedral de Notre Dame que já estava fechada quando cheguei.
      Paris é carérrimaaaaaaaaaaaaaaa, só trouxemos bugigangas mesmo. Aquelas compradas na rua ou em lojinhas de "lembrancinhas de Paris". As vitrines são maravilhosas. Todas aquelas grifes que você vê em filmes e revistas. Elas existem e seus produtos custam realmente o absurdo que você duvidou e achou que era lenda.
      Fomos de avião de Porto x Paris. De trem era mais caro e ainda pegamos um preço especial por não despachar bagagem. Coisas de Simone que é sempre mais descolada!!!!! Sim entramos apenas com a bolsa de mão. A volta foi um transtorno e desespero pra lá de engraçado. Fomos em quatro pessoas e retornamos apenas 3. O quarto elemento teria que trabalhar lá no dia seguinte. Conclusão, tínhamos 3 bagagens de mão para acomodar todas as bugigangas de quatro criaturas (marinheiros de primeira viagem perfeitos kkkk).  Acreditem, espalhamos as miniaturas da torre Eiffel e chocolates e blá,blá,blá no chão e refizemos as malinhas e aproveitando melhor o espaço.. Não deixamos nadinha para trás. Milagre mesmo. Ainda bem que a mulher que controlava a entrada teve pena e não pesou nenhuma bolsa. A sacanagem é que para entrar em Paris deixaram a gente passar com a bolsa de documentos (que de mulher é sempre exagerada) mais uma bolsa. Porém na volta tínhamos que colocar uma dentro da outra ... imagine a situação!!!!
      Ah outro detalhe importante é que não existia poltrona marcada e quando liberaram a entrada foi uma correria. Eu disparei na frente, nem sabia ao certo porque estava correndo mas a Simone disse corre e eu fui. Minha mochila não encaixava no compartimento em cima e muito menos embaixo da poltrona. Uma guerra foi travada com a comissária de bordo que insistia que no meu colo não podia ficar. Por fim ela fingiu não ver, afinal eram muitos na mesma situação.
 

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