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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mãe Coruja.

  Chamei a minha amiga Simone de Mãe Coruja e depois de alguns instantes me dei conta que não sabia realmente o significado disso. Sabia que era uma expressão popular mas não sabia o sentido.
  Meu companheiro Google me contou que:

MÃE CORUJA
          O escritor, poeta e fabulista francês La Fontaine (1621-1695) humanizou os animais caracterizando-os com os costumes da sociedade do seu tempo, refletindo neles suas observações da natureza. Como na fábula “A águia e a coruja” , em que as duas aves decidem firmar entre elas um acordo de paz e não-agressão, no qual a águia promete não devorar os filhos da outra pactuante. Mas para poder cumprir fielmente o prometido ela então pede à coruja que lhe forneça uma descrição dos seus filhos, e esta esclarece:

“Vai ser muito fácil reconhecê-los. Basta você prestar a-tenção na sua beleza, porque eles são os filhotes mais encanta-dores, mais elegantes e mais sedutores de todos os bichos de pena que possam existir na face da Terra. Por isso, não há como errar!”. 
          No dia seguinte, durante o vôo em que cuidava de encontrar o seu almoço, a águia avistou entre as ramagens da árvore mais alta daquela área que examinava, um ninho cheio de filhotes horrorosos de um pássaro que ela não identificou. E aí a caçadora não hesitou um segundo. Voou como uma flecha em direção ao ninho e fartou-se alegremente com a refeição que o acaso havia colocado à sua disposição. Pouco tempo depois, ao tomar conhecimento da desgraça que havia acontecido, a desconsolada coruja foi reclamar com a águia, e esta respondeu que a culpa não era dela, mas sim da mãe que não soubera explicar corretamente a verdadeira aparência dos seus filhos.

          Assim é a vida, e por isso a expressão “mãe coruja” tornou-se símbolo de uma situação que retrata com fidelidade o verdadeiro amor maternal: a incapacidade da mãe em reconhecer a feiúra ou deficiência física e moral de seus filhos, apesar de todas as comprovações que possam ser apresentadas pelos outros. Tal como a coruja presente na fábula de La Fontaine, a mãe, de forma geral, é a confirmação da veracidade presente no velho ditado popular que diz: para quem ama, o feio bonito lhe parece. 

FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

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